Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. saúde ocup ; 43: e8, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-959308

ABSTRACT

Resumo Introdução: Minas Gerais é o estado brasileiro com maior registro de casos de silicose, sendo grande parte proveniente de casuísticas acumuladas das minerações de ouro. Objetivos: descrever e analisar temporalmente a ocorrência de silicose na mineração de ouro identificando fatores ocupacionais relacionados. Métodos: estudo transversal com 1.020 ex-mineiros da região de Nova Lima/MG, avaliados entre 1995 e 2011. Resultados: o diagnóstico de silicose foi confirmado em 19,7% dos avaliados. Nenhum caso da doença foi identificado em indivíduos que trabalharam apenas na superfície. A prevalência no grupo que trabalhou até 5 anos no subterrâneo foi de 3,8% e no grupo com mais de 20 anos de trabalho nesse local foi de 44,2%. Os admitidos para trabalho subterrâneo até 1950 apresentaram prevalência de 57,9%. Entre os admitidos após 1990, não houve registro de casos. Conclusão: verificou-se uma queda expressiva na ocorrência de silicose no período analisado. Uma vez que a doença é sabidamente dose-dependente, é esperado que a diminuição dos níveis de exposição, obtido pelas melhorias dos ambientes ocupacionais, tenha refletido nestes resultados. É fundamental que tais medidas continuem a ser adotadas na mineração e em outros ramos de atividade visando reduzir a ocorrência da doença.


Abstract Introduction: Minas Gerais is the Brazilian state with the highest record of silicosis cases, mostly from gold mining. Objectives: to describe and analyze the occurrence of silicosis in gold mining over time, identifying occupational related factors. Methods: cross-sectional study with 1.020 former miners from the region of Nova Lima, Minas Gerais, evaluated from 1995 to 2011. Results: silicosis diagnosis was confirmed in 19.7% of the miners evaluated. No cases were identified in individuals who worked only on the surface. The prevalence among those who worked underground was 3.8% for the group up to 5 years and 44,2% for the group that worked over 20 years. Those admitted to work underground up to 1950 had a prevalence of 57.9%. Among those admitted after 1990, there were no cases recorded. Conclusion: we found an expressive decline in the silicosis occurrence in the period. Because silicosis is dose-dependent, it is expected that decrease in exposure levels was due to improvements in work environments. These measures must continue to be adopted in mining and in other branches of work activity to reduce the occurrence of silicosis.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL